Alguns pacientes procuram o consultório médico com o objetivo de perder peso, em geral por uma motivação estética. Após anamnese e exames, o próprio paciente entende que é uma necessidade por SAÚDE. Pois aquelas pessoas que queriam “apenas “perder alguns quilinhos, apresentam diversos parâmetros alterados. Se a intervenção não for realizada HOJE, certamente resultará no desenvolvimento de doenças AMANHÃ.
A Síndrome Metabólica é um conjunto de anormalidades que a base é a resistência insulínica.
É uma fator de risco bem estabelecido para doenças como diabetes, infarto do miocárdio, acidente vascular encefálico, aterosclerose, entre outras. É importante o diagnóstico para que as intervenções sejam realizadas de forma eficaz.
O aumento de peso é um dos principais fatores envolvidos na gênese dessa doença. O diagnóstico é estabelecido quando se tem pelo menos 2 ou mais de alguns critérios:
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● Obesidade abdominal, definida como circunferência da cintura em homens ≥102 cm e em mulheres ≥88 cm.
● Triglicerídeos séricos ≥150 mg / dL ● Colesterol sérico de lipoproteínas de alta densidade (HDL) <40 mg / dL em homens e <50 mg / dL em mulheres ● Pressão arterial ≥130 / 85 mmHg ● Glicose plasmática em jejum maior ou igual a 100 mg / dL
Não há uma definição formal de síndrome metabólica que inclua a hemoglobina glicada mas está sendo cada vez mais aceita e usada para definir glicemia prejudicada em pacientes com síndrome metabólica.
A síndrome metabólica também já foi reconhecida como um estado pró-inflamatório, associado a níveis elevados de proteína C-reativa (PCR), interleucina (IL) -6, o que possivelmente aumenta o risco para aterosclerose.
Em pacientes diagnosticado com a síndrome metabólica, a intervenção no estilo de vida é um dos principais pilares para reduzir os riscos de diabetes tipo 2 e doença cardiovascular.
Lembre sempre que prevenção é o melhor tratamento. Pequenas intervenções hoje vai refletir em um futuro com mais qualidade.
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